Acompanhamos boquiabertos nos últimos dias uma
verdadeira enxurrada de notícias sobre diversas catástrofes naturais ocorridas
ao redor do mundo. No entanto, o momento é de fecharmos a boca, abrirmos os
olhos e refletirmos sobre nossa relação com a Natureza.
Existe, já há algum tempo, uma corrente de pensamento
denominada “pessimismo cultural”, que é composta por um conjunto de ideias das
quais podemos destacar o ambientalismo, a singularidade tecnológica e o
orientalismo.
Sucintamente podemos dizer que o ambientalismo
baseia-se na ideia de que a Natureza, ou seja, a Terra é um organismo vivo do
qual nós – seres humanos – dependemos para continuarmos vivos.
A singularidade tecnológica fundamenta-se na hipótese
de que, daqui a algum tempo, devido aos incessantes avanços tecnológicos,
surgirão máquinas inteligente capazes de dominar e subjugar os seres humanos.
Já o orientalismo surge nesse contexto como solução
aos problemas do Ocidente, isto é, uma vez que o Ocidente vê o Oriente como “o
outro”, como o diferente, como o seu oposto, nada mais lógico que acreditar que
esse outro, esse diferente possa fornecer as respostas aos problemas que até
agora não conseguimos solucionar.
Todavia, para o assunto em questão – a reação da
Natureza –, o ambientalismo é o que mais nos interessa.
Como já dissemos, para o ambientalismo, a Terra é um
organismo vivo que, assim como todo organismo vivo, identifica e combate corpos
estranhos que possam ser nocivos, que possam oferecer perigos a sua existência.
Então, pode-se dizer
que a Terra identificou o ser humano como sendo o “vírus” que a está atacando e
para não sucumbir diante dessa ameaça real precisa se defender e urgentemente
reagir.
É o que, a cada dia e com uma intensidade crescente,
estamos assistindo: o contra-ataque da Natureza. Contra-ataques que assumem as
diferentes formas de cataclismos naturais, epidemias e doenças incuráveis como
a Aids e o Ebola.
Em outras palavras, o
que estamos vendo acontecer no Chile, no Haiti, em Santa Catarina, por exemplo,
é a manifestação concreta dos meios que a Natureza encontrou para combater e
eliminar seu agressor, esse “vírus” denominado ser humano.
Diante disso, nós, seres humanos, se não quisermos ser
eliminados, devemos mudar nosso pensamento e, principalmente, nossa atitude de
“vírus” devastador diante da Natureza. Caso contrário, não sobreviveremos para
contar o fim dessa história.
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